terça-feira, 20 de setembro de 2011

Carteira do crédito imobiliário do Banco do Brasil vai aos R$ 6 bilhões

Matéria publicada originalmente em http://www.revistafator.com.br/

O volume de negócios da carteira de crédito imobiliário do Banco do Brasil acaba de atingir a marca de R$ 6 bilhões. Esse número representa um incremento de 75,5% em 2011 e de 125,6% em comparação com o mesmo período de 2010. 

Considerado apenas o segmento de pessoas jurídicas, o crescimento foi ainda mais significativo: avanço de 143% em 2011, passando de R$ 470 milhões em dezembro de 2010 para R$ 1,15 bilhão em setembro de 2011. 

O volume de negócios com pessoas físicas cresceu 64,6% no ano, de R$ 2,94 bilhões em dezembro de 2010 para R$ 4,85 bilhões em setembro de 2011. Em agosto, o Banco contratou cerca de 2,4 mil operações com pessoas físicas, com desembolso de R$ 361 milhões. 

O BB ocupa agora a 5º posição em market share, com participação de mercado de 3%. De acordo com o vice-presidente de Negócios de Varejos, Paulo Rogério Caffarelli, a previsão do Banco do Brasil para este ano é mais que dobrar sua carteira imobiliária em relação ao valor consolidado do final de 2010 e chegar a R$ 7,5 bilhões até o próximo mês de dezembro. 

A estratégia do Banco para alcançar esse objetivo é ampliar a oferta do crédito para médias e grandes construtoras e incorporadoras para obter ganho em escala, além de ampliar o portfólio de produtos lançando novas linhas de financiamento para pessoa física, como o financiamento à construção de imóveis e o financiamento de imóveis na planta. 

Minha Casa, Minha Vida 2-O Banco do Brasil ampliou sua participação na segunda fase do Programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal. O BB, que já atuava no âmbito do programa com a oferta de linhas de crédito com recursos do FGTS destinadas para o público com renda entre R$ 1.600,01 e R$ 5.000 para aquisição de moradias, na planta ou concluídas, se prepara para atender, já a partir de janeiro do próximo ano, também aos mutuários com renda familiar de até R$ 1.600, valor equivalente à faixa de renda de até três salários mínimos. 

Os recursos para essa faixa de renda são do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e os projetos terão origem em iniciativas dos estados, prefeituras ou das próprias construtoras.

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