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A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) está sendo capitalizada pelo governo para se transformar em "banco público da inovação", informou nesta terça-feira (28) o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
A iniciativa mencionada pelo ministro consta da medida provisória 526/2011, alterada pelo PLV 16/2011, que precisa ser votada pelo Plenário do Senado até o dia 1º de julho para não perder a validade. O texto prevê a capitalização da Finep, por meio de uma subvenção de R$ 1 bilhão pela União, com objetivo de financiar projetos de inovação tecnológica.
Mercadante informou também que o governo articula a criação da "Embrapi", uma espécie de Embrapa da indústria, cuja estrutura deverá ser constituída de centros tecnológicos de excelência para atender a demanda da área.
- Precisamos criar uma "clínica" tecnológica capaz de massificar o atendimento nas empresas, inclusive micro e pequenas.
O modelo é a Fundação Fraunhofer, que ajudou a reconstruir a Alemanha após a Segunda Guerra Mundial. Trata-se de uma instituição a que os empresários alemães recorrem quando precisam de alguma técnica inovadora.
Investimentos
Depois de observar que o Brasil é a 7ª economia do mundo, Mercadante afirmou que o caminho para saltar à 5ª posição passa pelo aumento dos investimentos em ciência e tecnologia.
Hoje, segundo ele, o país investe apenas 1,19% de seu produto interno bruto (PIB), o correspondente a US$ 24,2 bilhões, em ciência e tecnologia. No Japão, esse investimento é de 3,44% do PIB, o correspondente a quase US$ 150 bilhões.
O que incomoda o ministro é o baixo dispêndio das empresas privadas no setor: apenas 0,57% do PIB, contra 2,68% do Japão e 2,46% da Coreia. Excluindo a Petrobras - que entra na cota das empresas privadas -, esse investimento cai para 0,3% do PIB.
Os números, segundo Mercadante, expressam a cultura passiva das empresas brasileiras ante a inovação. Por isso, ele defendeu o aprofundamento da parceria entre o Estado e as empresas, em busca de uma posição melhor do país no setor.
Djalba Lima / Agência Senado
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A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) está sendo capitalizada pelo governo para se transformar em "banco público da inovação", informou nesta terça-feira (28) o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
A iniciativa mencionada pelo ministro consta da medida provisória 526/2011, alterada pelo PLV 16/2011, que precisa ser votada pelo Plenário do Senado até o dia 1º de julho para não perder a validade. O texto prevê a capitalização da Finep, por meio de uma subvenção de R$ 1 bilhão pela União, com objetivo de financiar projetos de inovação tecnológica.
Mercadante informou também que o governo articula a criação da "Embrapi", uma espécie de Embrapa da indústria, cuja estrutura deverá ser constituída de centros tecnológicos de excelência para atender a demanda da área.
- Precisamos criar uma "clínica" tecnológica capaz de massificar o atendimento nas empresas, inclusive micro e pequenas.
O modelo é a Fundação Fraunhofer, que ajudou a reconstruir a Alemanha após a Segunda Guerra Mundial. Trata-se de uma instituição a que os empresários alemães recorrem quando precisam de alguma técnica inovadora.
Investimentos
Depois de observar que o Brasil é a 7ª economia do mundo, Mercadante afirmou que o caminho para saltar à 5ª posição passa pelo aumento dos investimentos em ciência e tecnologia.
Hoje, segundo ele, o país investe apenas 1,19% de seu produto interno bruto (PIB), o correspondente a US$ 24,2 bilhões, em ciência e tecnologia. No Japão, esse investimento é de 3,44% do PIB, o correspondente a quase US$ 150 bilhões.
O que incomoda o ministro é o baixo dispêndio das empresas privadas no setor: apenas 0,57% do PIB, contra 2,68% do Japão e 2,46% da Coreia. Excluindo a Petrobras - que entra na cota das empresas privadas -, esse investimento cai para 0,3% do PIB.
Os números, segundo Mercadante, expressam a cultura passiva das empresas brasileiras ante a inovação. Por isso, ele defendeu o aprofundamento da parceria entre o Estado e as empresas, em busca de uma posição melhor do país no setor.
Djalba Lima / Agência Senado
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